Depois de mais de um ano e meio recebendo apenas aplausos virtuais, os bailarinos do Balé Teatro Guaíra e os alunos da Escola de Dança Teatro Guaíra tiveram um reencontro marcante com o público por meio do projeto Parques e Praças. A iniciativa tem o objetivo de levar espetáculos culturais de forma ampla e segura, considerando o cenário de controle da pandemia e ampla vacinação.
Três apresentações já foram realizadas e nesta sexta-feira, às 15 horas, o BTG dança “Caixa de Cores” na Praça Generoso Marques. A ação é uma parceria da Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura, Centro Cultural Teatro Guaíra, PalcoParaná, E-Paraná Conteúdos Estratégicos e Prefeitura de Curitiba.
No último sábado, o público pôde conferir o balé “Carmen” no Parque Tanguá. O tradicional ponto turístico de Curitiba ganhou um novo ritmo, embalado pela cigana sedutora e seus amores e tragédias. A música marcante de Rodion Shchedrin e Georges Bizet fez o público acompanhar passo a passo os bailarinos do Balé Teatro Guaíra.
Para o casal Felipe Cardoso e Juliana Batista, a ida ao Tanguá teve um gosto especial: ver a filha Giulia, de 5 anos, imitar a coreografia de “Carmen”. “Já conhecíamos a obra e já havíamos visto o balé dançá-la. Foi espetacular”, conta Felipe.
Para Juliana, o evento é um símbolo de recomeço. “É um sentimento maravilhoso poder ter a arte a nosso alcance novamente. Foi um presente estar presente”, afirma. A família ainda estava na expectativa para acompanhar a Orquestra Sinfônica do Paraná dia 17, com o concerto que marca o retorno da OSP ao Guairão.
A contadora Débora Carla, que também pratica dança, foi prestigiar o espetáculo como um sinal de recomeço. “Que iniciativa maravilhosa o Teatro vir até a gente em um lugar tão encantador como o Tanguá. Estou emocionada. É um maravilhoso recomeço, já imaginamos a retomada da normalidade”, finaliza.
A diretora do Teatro Guaíra, Monica Rischbieter, afirma que o momento de retomada tem sido muito gratificante para os artistas. “Queríamos que o retorno ao público fosse seguro e acessível a toda a população, seguindo as diretrizes do Governo do Estado para a democratização da Cultura. O Parques e Praças sintetiza tudo isso”, diz.
Já para os alunos da Escola de Dança, a apresentação na Praça Tiradentes, há duas semanas, foi também o momento de ter os pais na plateia presencial novamente. Familiares dos futuros bailarinos acompanharam as coreografias que misturaram dança contemporânea e balé clássico.
ESPETÁCULOS– Quem não acompanhar as apresentações presenciais poderá conferir as coreografias nas redes sociais do Teatro Guaíra a partir de dezembro. Uma parceria com a E-Paraná Conteúdos Estratégicos levará o Projeto Parques e Praças também para o ambiente digital. Com a pandemia, o teatro ampliou sua presença na web e pretende seguir com conteúdos presenciais e virtuais.
Para Clecy Amadori, diretora-presidente da E-Paraná, o Parques e Praças sintetiza o novo momento da cultura após o período de pandemia. “É muito gratificante poder participar desse momento e captar a arte dos bailarinos para eternizá-la”, finaliza.
Confira as demais apresentações
Dia 12 de novembro, Praça Generoso Marques, às 15h: Balé Teatro Guaíra apresenta “Caixa de Cores”;
Dia 20 de novembro, Parque São Lourenço, às 15h: Escola de Dança Teatro Guaíra apresenta trechos de “O Lago dos Cisnes”, “Princesa Florine” e repertório contemporâneo;
Dia 26 de novembro, Praça Santos Andrade, às 15h: Escola de Dança Teatro Guaíra apresenta trechos de “O Quebra-Nozes”, “Giselle” e repertório contemporâneo;
Dia 4 de dezembro, Museu Oscar Niemeyer, às 15h: G2 Cia. de Dança apresenta repertório contemporâneo.
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