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GDF vai reforçar atendimento para inscrição e atualização do Cadastro Único

Organização da Sociedade Civil (OSC) será contratada para atuar na demanda reprimida, que hoje é de 202.345 famílias

16/11/2021 às 20h10
Por: Da Redação Fonte: Secom DF
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Foto: Reprodução/Secom DF
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De acordo com dados de setembro de 2021, o DF conta com 186.862 famílias inscritas no Cadastro Único e uma demanda reprimida de mais de 202 mil | Fotos: Divulgação/Sedes-DF
De acordo com dados de setembro de 2021, o DF conta com 186.862 famílias inscritas no Cadastro Único e uma demanda reprimida de mais de 202 mil | Fotos: Divulgação/Sedes-DF

Foi publicado nesta terça-feira (16) o Edital de Chamamento Público nº 2/2021 para celebrar Termo de Colaboração com a Organização da Sociedade Civil (OSC) que vai agilizar o atendimento para inscrição e atualização dos dados do Cadastro Único. Serão mais 14 pontos de atendimento exclusivo para esse serviço voltado ao cidadão, montados em regiões de maior vulnerabilidade do Distrito Federal, reforçando o trabalho que já é executado pelas unidades socioassistenciais e órgãos parceiros.

No Distrito Federal, o Cadastro Único é gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). A entidade contratada ficará responsável, exclusivamente, pela implantação, manutenção e prestação de atendimento ao cidadão, mediante entrevista padronizada de famílias de baixa renda residentes no DF, encaminhadas pela Sedes para atualização cadastral ou nova inscrição na plataformaon-linedo Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal.

“Temos reforçado esse atendimento do Cadastro Único com a contratação dos novos servidores, mutirões nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), a implementação de um novo sistemaon-linepara atender as prioridades e as parcerias com outros órgãos, como a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) para fazer inscrição de agricultores, e a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), para atender Cadastro Único nas agências no Na Hora”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social

As propostas devem ser entregues no Protocolo do Edifício Sede da Secretaria de Desenvolvimento Social, na 515 Norte. O resultado do chamamento público terá validade de 24 meses, contados a partir da homologação.

Segundo dados de setembro de 2021, o DF tem, atualmente, 186.862 famílias inscritas no Cadastro Único. A demanda reprimida é de 202.345 famílias.

“Podem participar da seleção somente instituições cadastradas no Conselho de Assistência Social do Distrito Federal (CAS-DF). Serão trabalhadores do Suas (Sistema Único de Assistência Social), contratados pela OSC, que vão fazer exclusivamente esse serviço. Esses 14 novos postos vão reforçar o atendimento para acabar com essa demanda reprimida do Cadastro Único e reduzir a fila de atendimento”, comemora a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.

A entidade contratada vai receber treinamento e disponibilizar 117 profissionais, sendo 90 deles entrevistadores, em regime de 40 horas semanais, com metas mensais e uma meta anual de atendimento estabelecidas e gerenciadas pela Sedes.

“Temos reforçado esse atendimento do Cadastro Único com a contratação dos novos servidores, mutirões nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), a implementação de um novo sistemaon-linepara atender as prioridades e as parcerias com outros órgãos, como a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) para fazer inscrição de agricultores, e a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), para atender Cadastro Único nas agências no Na Hora”, destaca a gestora.

“A secretaria já nomeou quase 500 novos servidores do último concurso, mas eles não exercem exclusivamente essa função. Eles têm outras atribuições dentro da Sedes, também prioritárias no atendimento a famílias em vulnerabilidade social. O atendimento socioassistencial é integral, demanda tempo, é uma escuta qualificada para analisar a situação de cada família, não se restringe ao Cadastro Único”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social

Entre setembro de 2020 e 2021, houve aumento de 6.177 atendimentos, o que corresponde a um aumento percentual de 204%, segundo a Sedes. “Ainda assim, todos os esforços não foram suficientes para evitar a crescente desatualização na mesma base de dados. Com a contratação da OSC para trabalhar exclusivamente com Cadastro Único, a expectativa é vencer essa demanda reprimida”, reitera Mayara Rocha.

Cadastro Único

A inscrição no Cadastro Único é pré-requisito para ter acesso a programas sociais federais e distritais. Para continuar recebendo os auxílios, o usuário deve atualizar o cadastro a cada dois anos ou em caso de alteração nos dados, como mudança de endereço, telefone, integrantes da família e escola frequentada pelas crianças e adolescentes. O cadastro desatualizado gera a suspensão do benefício.

Dados da Sedes mostram que, entre setembro de 2020 e setembro de 2021, houve desatualização dos registros de 42.782 famílias, o que representa um acréscimo no período de 18,68%.

Atualmente, os atendimentos referentes ao Cadastro Único no DF são realizados pela rede socioassistencial gerida pela Sedes, por meio dos 29 Centros de Referência de Assistência Social (Cras), dos 12 Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), dos 16 Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, dos dois Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua (Centros Pop) e uma Unidade de Proteção Social (UPS 24 horas), além das unidades de acolhimento.

Novas nomeações

A secretária de Desenvolvimento Social esclarece que a contratação de uma entidade para trabalhar exclusivamente com Cadastro Único não impede novas nomeações dos aprovados no último concurso da Sedes.

“A secretaria já nomeou quase 500 novos servidores do último concurso, mas eles não exercem exclusivamente essa função. Eles têm outras atribuições dentro da Sedes, também prioritárias no atendimento a famílias em vulnerabilidade social. O atendimento socioassistencial é integral, demanda tempo, é uma escuta qualificada para analisar a situação de cada família, não se restringe ao Cadastro Único”, explica.

“Além disso, por uma restrição orçamentária, os novos servidores trabalham 30 horas semanais, o que não é suficiente devido à alta demanda reprimida. Temos várias outras demandas prioritárias. Por isso, a ideia é continuar convocando novos servidores”, conclui Mayara Rocha.

*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF

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