Águas Claras está recebendo novas calçadas. A benfeitoria começa em uma das entradas da cidade, pela DF-079, com acesso à Avenida das Araucárias, e vai alcançar outras ruas, totalizando 3,5 km. O investimento destinado à construção soma R$ 720 mil, montante originário de emenda parlamentar do deputado distrital Agaciel Maia.
14 km²de calçadas foram construídos, ano passado, em Águas Claras
Os recursos serão aplicados na construção de passeios públicos também nas demais entradas da cidade, em um trecho da Avenida Parque Águas Claras e nas imediações da Praça Coruja, na Rua Ipê Amarelo. Os trabalhos estão sendo executados pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).
O investimento contempla obras de infraestrutura, como o plantio de grama e a colocação de meios-fios. Estão incluídas também as rotas acessíveis, com sinalização para cidadãos com problemas visuais e rampas de acessibilidade, que permitem o deslocamento de pessoas com dificuldades de locomoção.
No ano passado, foram construídos 14 km² de calçadas em Águas Claras. Fundamentais para facilitar o deslocamento de pedestres, com segurança, essas melhorias proporcionam também acessibilidade e bem-estar para a população em geral.
“Águas Claras, por sua peculiaridade verticalizada, necessita que a mobilidade urbana seja tratada com extrema importância, para que a população possa usufruir dos seus espaços e calçamentos da melhor forma possível”, resume o administrador da cidade, André Queiroz. “Com a verba remanescente, pretendemos recuperar diversos pontos danificados, atendendo as demandas registradas pelos moradores por meio da Ouvidoria e do programa Administração nas Quadras.”
A diferença que a calçada faz
A promotora de vendas Helenita José de Oliveira, 34 anos, mora em Valparaíso e trabalha em um supermercado em Águas Claras, função que, muitas vezes, exige deslocamento pela cidade. Calçadas, bem sabe ela, são essenciais. “É muita terra, barro e lama quando chove”, conta. “A construção de calçadas nesse trecho vai facilitar bastante a vida de quem precisa passar por aqui. Venho trabalhar de ônibus, então muda tudo com calçadas para a gente andar.”
Moradora da quadra 101, a analista financeira Tatiane Melo, 32 anos, faz caminhada diariamente no pistão do Park Way. Mas, para chegar ao local, precisa passar por um percurso mais longo, por falta de um passeio público. “Enquanto não tem a calçada por aqui, eu dou uma volta bem grande para passar por outra calçada e ter acesso ao pistão”, relata. “Essa benfeitoria será boa para mim e também para muita gente que transita pelas ruas da cidade com carrinhos de bebê.”
A professora Ananda Palaci, 31 anos, atenta para o fato de as calçadas estarem sendo construídas exatamente nos locais onde há mais movimento de pedestres. Acostumada a transitar a pé, Ananda também elogia as obras: “É importante a construção de calçadas, principalmente nas entradas da cidade e nos acessos às estações do metrô”.
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